A consulta de Enfermagem é uma estratégia eficaz para a detecção
precoce de desvios de saúde e acompanhamento de medidas instituídas, as quais
se dirigem ao bem-estar das pessoas (OLIVEIRA, et al., 2012).
Conforme
dispõe a lei do exercício profissional da enfermagem, Lei n.° 7.498/86, compete
ao enfermeiro a realização da consulta de enfermagem e a prescrição da
assistência de enfermagem, privativamente e, enquanto integrante da equipe de
saúde, está capacitado legalmente para desenvolver prescrição de medicamentos,
desde que estabelecidos em programas de saúde pública e em rotina aprovada pela
instituição de saúde.
A entrevista já era
realizada pelo enfermeiro, praticada desde a década de 1920, pode ser considerada
uma precursora da Consulta de Enfermagem, que só foi instituída em 1968,
inicialmente dirigida prioritariamente ao grupo materno-infantil e
posteriormente ampliada para todos os grupos. Sua regulamentação ocorreu por
meio da Lei nº. 7.498/86 e do decreto no 94.406/87 (OLIVEIRA, et al., 2012).
A consulta de enfermagem
viabiliza o trabalho do enfermeiro durante o atendimento ao paciente,
facilitando a identificação de problemas e as decisões a serem tomadas. Para
tanto, deve ser norteada pela Sistematização da Assistência de Enfermagem
(SAE), um método cientifico com aplicação especifica, de modo que o cuidado de
Enfermagem seja adequado, individualizado e efetivo (OLIVEIRA, et al., 2012).
A consulta de enfermagem
é, portanto, uma abordagem do enfermeiro que atua por meio de intervenções de
enfermagem, melhorando o autocuidado à medida que permite ao paciente
desenvolver habilidades próprias para melhorar sua qualidade de vida. É o
método no qual o profissional enfermeiro possui completa autonomia para desenvolver
estratégias de cuidado abrangentes para a promoção da saúde do paciente, da
família ou da comunidade.
Referências
FREITAS,
S.L.F. de; et al. Sistematização da Assistência de Enfermagem no Pré-Natal.
Material Didático-Instrucional. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
Departamento de Enfermagem. Enfermagem
Ginecológica e Obstétrica. Campo Grande. 2010. 61p.
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