DENGUE
Você
sabe como ocorre a transmissão da dengue?
O ciclo inicia quando o Aedes Aegipty, vetor da doença pica uma
pessoa infectada. A seguir, o vírus se multiplica no intestino médio do
mosquito e infecta outros tecidos, atingindo as glândulas salivares. Quando o
indivíduo é picado por este mosquito, acontece a replicação viral nas células
lisas, estriadas, fibroblastos e linfonodos locais, e a disseminação do vírus
no organismo. Os sintomas da doença podem aparecer de 2 a 10 dias após a picada
do mosquito.
Quais
são os sintomas da doença?
Normalmente, a primeira manifestação da doença
é a febre, geralmente alta (maior que 39°C). Também são comuns cefaleia,
adinamia, artralgia, dor retro orbitária. Exantema e/ou prurido podem ocorrer.
Entre dois a seis dias podem ser observados anorexia, náuseas, vômitos e
diarreia.
Quando
um caso é considerado suspeito de dengue?
Todo paciente que apresenta
doença febril aguda com duração de até sete dias, acompanhada de pelo menos
dois dos sintomas:
·
Cefaleia
·
Dor retro orbitária
·
Mialgias
·
Artralgia
·
Prostração ou exantema
Associados
ou não à presença de hemorragias.
Além de ter estado, nos últimos 15 dias, em
área onde esteja ocorrendo transmissão de dengue ou tenha a presença de Aedes aegypti.
Como
identificar as formas graves da doença?
Entre o terceiro e o sétimo
dia do início da doença, quando há defervescência da febre, surgem sinais e
sintomas como vômitos importantes, dor abdominal intensa, hepatomegalia
dolorosa, desconforto respiratório, letargia, derrames cavitários (pleural,
pericárdico, ascite), que alarmam a possibilidade de evolução do paciente para
a forma hemorrágica da doença.
Qual
a diferença entre a dengue clássica e a hemorrágica?
A figura a seguir representa
a diferença entre as formas clássica e hemorrágica da doença.
Fonte: blog. udf.edu.br
Quais são os sinais de alarme da doença?
Dor
abdominal intensa e contínua
Vômitos persistentes
Hipotensão postural e/ou lipotimia
Hepatomegalia dolorosa
Hemorragias importantes (hematêmese e/ou
melena)
Sonolência e/ou irritabilidade
Diminuição da diurese
Diminuição repentina da temperatura corpórea
ou hipotermia
Aumento repentino do hematócrito
Queda abrupta de plaquetas
Desconforto
respiratório
O que fazer ao identificar esses sinais?
Deve
haver o retorno imediato à unidade de saúde quando aparecerem sinais de alarme.
O desaparecimento da febre (entre o segundo e o sexto dia de doença) marca o
início da fase crítica, por este motivo, o paciente deverá retornar para nova
avaliação no primeiro dia desse período.
Existe vacina contra a doença?
Está
em fase final de estudos e com previsão para disponibilidade à população em
2015 a vacina tetravalente contra a dengue. Testes clínicos in vitro e in vivo
apresentaram resultados satisfatórios. Estão sendo avaliados os possíveis
riscos, desde o início de 2011 a administração em mais de seis mil indivíduos
em áreas endêmicas e não endêmicas não apontou problemas relativos à segurança.
O
esquema previsto será de três doses, isto induz repostas imunes humorais e
celulares contra os quatro sorotipos do vírus.
Confira
no link a seguir a notícia veiculada na mídia local sobre a vacina:
FONTES
CONSULTADAS:
IOC.
Instituto Osvaldo Cruz. O vírus da dengue. Disponível em:
http://www.ioc.fiocruz.br/dengue/textos/sobreovirus.html> Acesso em:
jul-2013.
BRASIL.
Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Diretoria Técnica de Gestão.
Dengue : manual de enfermagem – adulto e criança / Ministério da Saúde,
Secretaria de Vigilância em Saúde, Diretoria Técnica de Gestão. – Brasília:
Ministério da Saúde, 2008.
GUY, Bruno et al. Desenvolvimento de uma vacina tetravalente
contra dengue. Rev
Pan-Amaz Saude, Ananindeua, v. 2, n. 2, jun. 2011.
Disponível em <http://scielo.iec.pa.gov.br/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S2176-62232011000200008&lng=pt&nrm=iso>.
acessos em 16 jul. 2013. http://dx.doi.org/10. 5123/S2176-62232011000200008.
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