quinta-feira, 18 de julho de 2013


                                                DENGUE

Você sabe como ocorre a transmissão da dengue?

O ciclo inicia quando o Aedes Aegipty, vetor da doença pica uma pessoa infectada. A seguir, o vírus se multiplica no intestino médio do mosquito e infecta outros tecidos, atingindo as glândulas salivares. Quando o indivíduo é picado por este mosquito, acontece a replicação viral nas células lisas, estriadas, fibroblastos e linfonodos locais, e a disseminação do vírus no organismo. Os sintomas da doença podem aparecer de 2 a 10 dias após a picada do mosquito.

Quais são os sintomas da doença?

 Normalmente, a primeira manifestação da doença é a febre, geralmente alta (maior que 39°C). Também são comuns cefaleia, adinamia, artralgia, dor retro orbitária. Exantema e/ou prurido podem ocorrer. Entre dois a seis dias podem ser observados anorexia, náuseas, vômitos e diarreia.

Quando um caso é considerado suspeito de dengue?

Todo paciente que apresenta doença febril aguda com duração de até sete dias, acompanhada de pelo menos dois dos sintomas:

·         Cefaleia

·         Dor retro orbitária

·         Mialgias

·         Artralgia

·         Prostração ou exantema

 

Associados ou não à presença de hemorragias.

 Além de ter estado, nos últimos 15 dias, em área onde esteja ocorrendo transmissão de dengue ou tenha a presença de Aedes aegypti.

Como identificar as formas graves da doença?

Entre o terceiro e o sétimo dia do início da doença, quando há defervescência da febre, surgem sinais e sintomas como vômitos importantes, dor abdominal intensa, hepatomegalia dolorosa, desconforto respiratório, letargia, derrames cavitários (pleural, pericárdico, ascite), que alarmam a possibilidade de evolução do paciente para a forma hemorrágica da doença.

Qual a diferença entre a dengue clássica e a hemorrágica?

A figura a seguir representa a diferença entre as formas clássica e hemorrágica da doença.


Fonte: blog. udf.edu.br

Quais são os sinais de alarme da doença?           

Dor abdominal intensa e contínua

 Vômitos persistentes

 Hipotensão postural e/ou lipotimia

 Hepatomegalia dolorosa

 Hemorragias importantes (hematêmese e/ou melena)

 Sonolência e/ou irritabilidade

 Diminuição da diurese

 Diminuição repentina da temperatura corpórea ou hipotermia

 Aumento repentino do hematócrito

 Queda abrupta de plaquetas

Desconforto respiratório

 

O que fazer ao identificar esses sinais?

Deve haver o retorno imediato à unidade de saúde quando aparecerem sinais de alarme. O desaparecimento da febre (entre o segundo e o sexto dia de doença) marca o início da fase crítica, por este motivo, o paciente deverá retornar para nova avaliação no primeiro dia desse período.

Existe vacina contra a doença?

Está em fase final de estudos e com previsão para disponibilidade à população em 2015 a vacina tetravalente contra a dengue. Testes clínicos in vitro e in vivo apresentaram resultados satisfatórios. Estão sendo avaliados os possíveis riscos, desde o início de 2011 a administração em mais de seis mil indivíduos em áreas endêmicas e não endêmicas não apontou problemas relativos à segurança.

O esquema previsto será de três doses, isto induz repostas imunes humorais e celulares contra os quatro sorotipos do vírus.

Confira no link a seguir a notícia veiculada na mídia local sobre a vacina:


 

FONTES CONSULTADAS:

IOC. Instituto Osvaldo Cruz. O vírus da dengue. Disponível em: http://www.ioc.fiocruz.br/dengue/textos/sobreovirus.html> Acesso em: jul-2013.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Diretoria Técnica de Gestão. Dengue : manual de enfermagem – adulto e criança / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Diretoria Técnica de Gestão. – Brasília: Ministério da Saúde, 2008.

GUY, Bruno et al. Desenvolvimento de uma vacina tetravalente contra dengue. Rev Pan-Amaz Saude,  Ananindeua,  v. 2,  n. 2, jun.  2011.   Disponível em <http://scielo.iec.pa.gov.br/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S2176-62232011000200008&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  16  jul.  2013.  http://dx.doi.org/10. 5123/S2176-62232011000200008.

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