A Classificação de Risco é um processo dinâmico de identificação dos pacientes que necessitam de tratamento imediato, de acordo com o potencial de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento.
Com a crescente demanda e procura dos serviços de urgência e emergência, observou-se um enorme fluxo de “circulação desordenada” dos usuários nas portas dos prontos atendimentos, tanto em hospitais gerais quanto em unidades de pronto atendimento (UPA), tornando-se necessária reorganização de forma de atender os diferentes níveis de assistência e resolver com equidade aos agravos agudos que chegam para estes profissionais nas instituições não mais por ordem de chegada.
Objetivos da Classificação de Risco
• Escuta qualificada do cidadão que procura os serviços de urgência/emergência;
• Classificar, mediante protocolo, as queixas dos usuários que demandam os serviços de urgência/emergência, visando identificar os que necessitam de atendimento médico mediato ou imediato;
• Construir os fluxos de atendimento na urgência/emergência considerando todos os serviços da rede de assistência à saúde;
• Funcionar como um instrumento de ordenação e orientação da assistência, sendo um sistema de regulação da demanda dos serviços de urgência/emergência.
Equipe
Equipe multiprofissional: enfermeiro, auxiliar de enfermagem, serviço social, equipe médica, profissionais da portaria/recepção e estagiários. Quem fará a classificação de risco é o profissional enfermeiro, porém toda a equipe é responsável pelo atendimento desse paciente de forma integral.
Critérios de Classificação
• Apresentação usual da doença;
• Sinais de alerta (choque, palidez cutânea, febre alta, desmaio ou perda da consciência, desorientação, tipo de dor, etc.);
• Situação – queixa principal;
• Pontos importantes na avaliação inicial: sinais vitais – Sat. de O2 – escala de dor - escala de Glasgow – doenças preexistentes – idade – dificuldade de comunicação (droga, álcool, retardo mental, etc.);
• Reavaliar constantemente poderá mudar a classificação.
Referências
BRASIL, Ministério da Saúde. Humaniza SUS Acolhimento com Avaliação e Classificação de Riscos: Um Paradigma Ético-Estético do fazer em saúde. Série B – Textos básicos de Saúde. Editora MS. Brasília 2004.
PROTOCOLO de Acolhimento e Classificação de Risco do Pronto Socorro do Hospital Municipal “Dr.Mário Gatti” de Campinas São Paulo. 2001.
BRASIL, Ministério da Saúde. Humaniza SUS Acolhimento com Avaliação e Classificação de Riscos: Um Paradigma Ético-Estético do fazer em saúde. Série B – Textos básicos de Saúde. Editora MS. Brasília 2004
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