quarta-feira, 24 de julho de 2013

RESGATE ZONA QUENTE



 
 
A zona quente é uma área em que existe uma ameaça direta e imediata. Propriamente dito, o termo zona resgate quente, refere-se àqueles lugares na qual proporciona risco tanto para o paciente quanto para o socorrista, na hora do resgate. É designada como uma área restrita, imediatamente ao redor do acidente, que se prolonga até o ponto em que efeitos nocivos não possam mais afetar as pessoas posicionadas fora dela.
A zona quente é um lugar extremamente perigoso. A única assistência apropriada seria responder ao fogo, removendo a vítima para um local mais seguro, muitas vezes, sendo possível realizar manobras rápidas de salvamento, como a abertura de vias aéreas, além de estimular a independência da pessoa, seguindo as orientações do socorrista. O paciente deve ser avaliado em um abrigo apropriado, com técnicas de RAM (Metodologia de Avaliação Rápida e Remota), antes de iniciar o resgate ou a recuperação. É baseada na avaliação da área segura, observar a natureza da lesão e a estabilização do paciente, transmitindo tranquilidade para aquele que espera socorro.
Devido ao risco excessivo do ambiente ou da baixa probabilidade de sucesso, é viável que não haja a remoção da vítima, só no momento em que haja recursos disponíveis para isso.  A zona quente é equivalente na vida civil ao estágio de “atendimento sob fogo”.
Na Zona Quente, só é permitida a entrada de pessoas com roupa de proteção total para o produto químico envolvido, normalmente o Corpo de Bombeiros ou técnicos especializados, efetuando ações de controle.
Os acidentes relacionados com a Zona quente são relacionados à: Risco físico, biológico e químico. Os acidentes relacionados são na qual há liberação de substâncias químicas, biológicas ou radiológicas perigosas em forma de incêndio, explosão, derrame ou vazamento, causa dano às pessoas, propriedades ou ao meio ambiente. As EPI necessárias são de acordo com o grau de acidente e qual é o tipo de risco apresentado, depois da realização da triagem realizada pelos socorristas.
 
 
Segue em anexo o link dos EPI’s necessários, de acordo com cada acidente descrito acima (págs. 25 a 27): http://www.cb.es.gov.br/files/meta/9c79332b-f0d2-4891-8f9c-b26d981b2258/5fd74779-d062-4116-8b29-78ff5bbf1c61/91.pdf
 
 
Referências
 
ESPIRÍTO SANTO. Curso de formação de bombeiro profissional civil. Emergências químicas. 2010. Disponievel em: http://www.cb.es.gov.br/files/meta/9c79332b-f0d2-4891-8f9c-b26d981b2258/5fd74779-d062-4116-8b29-78ff5bbf1c61/91.pdf. Acesso em 18 de julho de 2013.
 
 

3 comentários:

  1. publicação muito boa,assunto de extrema importância para um resgate de sucesso, essa metodologia tem grande eficiência quando bem treinados.

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  2. Um bom treinamento prático, baseado na teoria apresentada renderá profissionais habilitados para situações extremas ou não. Material de primeira, muito bem representado.

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  3. Agradeço os comentários. O objetivo proposto foi de ajudar com dúvidas recorrentes a diversos temas, além de acrescentar, de alguma forma no conhecimento das pessoas que visitam diariamente nosso blog. Obrigada.

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