domingo, 11 de agosto de 2013

Minicursos

Olá pessoal, já não temos mais vagas para os minicursos: Cuidados ao RN Crítico; Atualização em Feridas e Curativos; Atendimento pré-hospitalar ao politraumatizado.

Os minicursos que ainda possuem vagas são:

  • Eletrocardiograma (15 vagas);
  • Transtorno de Personalidade (28 vagas);
  • Cuidados Paliativos (14 vagas);
  • A família no contexto do processo saúde-doença (23 vagas).


Aproveite e faça sua inscrição!

Programação





sexta-feira, 2 de agosto de 2013

ESTRATÉGIA COCOON


 
 
A palavra inglesa cocoon significa “casulo” e é usada para dar nome à estratégia mundial de conscientização e estímulo à proteção de bebês ainda sem defesa imunológica contra a coqueluche. Essa estratégia é importante porque a coqueluche é a quinta causa de morte no mundo em menores de cinco anos.

Entre os principais transmissores da Bordetella pertussis, bactéria que causa a doença, estão: a mãe (32%), os irmãos (20%), o pai (15%), os avós (8%). Outras pessoas que têm contato frequente com bebês, como as babás, os profissionais da educação e da saúde, por exemplo, respondem por cerca de 25% das transmissões. É importante lembrar que, apesar de iniciarem a vacinação contra coqueluche aos 2 meses de idade, os bebês só ficam protegidos após a terceira dose da vacina, aos 6 meses de idade.

Portanto, a vacinação dos adultos que cuidam do bebê é de grande importância para prevenir a transmissão da coqueluche para os bebês, que só estarão completamente protegidos quando completarem as três doses da vacina Tríplice Bacteriana (que também protege contra difteria e tétano). Isso vai acontecer entre o sexto e o sétimo mês de vida da criança.

A coqueluche é também conhecida como “tosse comprida”. Quando ocorre durante a infância, os sintomas são bem definidos e incluem: tosse sucessiva, guinchos, falta de ar. Contudo, a partir da adolescência, os sintomas se confundem com os de outras doenças respiratórias, o que dificulta o diagnóstico em jovens e adultos.

Os especialistas em imunização recomendam a proteção do recém-nascido por meio da vacinação da mãe no pós-parto, assim como do pai, irmãos adolescentes e outros possíveis transmissores em casa (avós, babás, etc).

A estratégia cocoon foi recomendada e implementada com sucesso em vários países em todo o mundo, como nos Estados Unidos (2006), Austrália (2006) e França (2007).

Na América Latina, Costa Rica e Panamá são exemplo de como a implementação da estratégia cocoon nos hospitais e maternidades reduz o risco de contágio dos pais aos filhos, reduzindo, como consequência, a incidência da doença.




Recentemente, em 2011, o Comitê Consultivo em Práticas de Imunização (ACIP) dos Estados Unidos divulgou a recomendação para imunizar as gestantes:

"... ACIP recomenda que os profissionais da área médica que atendam a mulheres implementem um programa de vacinação de reforço contra coqueluche para gestantes que não tenham recebido previamente reforço antipertussis. A equipe médica deve administrar a vacina durante a gravidez, de preferência durante o terceiro trimestre ou no final do segundo (após 20 semanas de gestação). Não sendo administrado durante a gravidez, o reforço contra coqueluche deve ser administrado imediatamente após o parto."

O ACIP recomenda que os adolescentes e adultos (pais, irmãos, avós, cuidadores e equipe médica) que tenham ou pretendam estar em contato com um lactente com menos de 12 meses de idade recebam uma dose única da vacina Tdap vacina para protegê-los contra a coqueluche, caso não tenham recebido esta vacina anteriormente. "Preferencialmente, esses adolescentes e adultos devem receber a vacina Tdap, pelo menos, duas semanas antes do contato com o bebê".
 
 
 
Referências
 
SANOFI PASTEUR. Imunização Pós-Parto dos Pais (Estratégia Cocoon[casulo]). 2012. Disponível em: <http://www.americalatinasempertussis.com/?q=node/50>. Acesso em 01 de agosto de 2013.
 
CDC.  Centers for Diseases Control and Prevention. Adults need immunization, too. Disponível em:http://www.cdc.gov/Features/AdultImmunizations/. Acesso em 01 de agosto de 2013.
 
VACCINI. Estratégia Cocoon (casulo). Disponível em: <http://www.vaccine.com.br/cocoon.pdf>. Acesso em 01 de agosto de 2013.
 
 

quarta-feira, 31 de julho de 2013

PRAZO PARA SUBMISSÃO DE TRABALHOS

Estendido o prazo para submissão de trabalhos, você ainda pode enviar seu trabalho para serem avaliados até dia 09 de agosto de 2013. Não perca esta oportunidade.
 
Os trabalho serão publicados em Anais.

terça-feira, 30 de julho de 2013

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO.




           A Classificação de Risco é um processo dinâmico de identificação dos pacientes que necessitam de tratamento imediato, de acordo com o potencial de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento.
           Com a crescente demanda e procura dos serviços de urgência e emergência, observou-se um enorme fluxo de “circulação desordenada” dos usuários nas portas dos prontos atendimentos, tanto em hospitais gerais quanto em unidades de pronto atendimento (UPA), tornando-se necessária reorganização de forma de atender os diferentes níveis de assistência e resolver com equidade aos agravos agudos que chegam para estes profissionais nas instituições não mais por ordem de chegada. 

Objetivos da Classificação de Risco


• Escuta qualificada do cidadão que procura os serviços de urgência/emergência;
• Classificar, mediante protocolo, as queixas dos usuários que demandam os serviços de urgência/emergência, visando identificar os que necessitam de atendimento médico mediato ou imediato; 
• Construir os fluxos de atendimento na urgência/emergência considerando todos os serviços da rede de assistência à saúde;
• Funcionar como um instrumento de ordenação e orientação da assistência, sendo um sistema de regulação da demanda dos serviços de urgência/emergência.

Equipe

Equipe multiprofissional: enfermeiro, auxiliar de enfermagem, serviço social, equipe médica, profissionais da portaria/recepção e estagiários. Quem fará a classificação de risco é o profissional enfermeiro, porém toda a equipe é responsável pelo atendimento desse paciente de forma integral.

Critérios de Classificação

• Apresentação usual da doença;
• Sinais de alerta (choque, palidez cutânea, febre alta, desmaio ou perda da consciência, desorientação, tipo de dor, etc.);
• Situação – queixa principal;
• Pontos importantes na avaliação inicial: sinais vitais – Sat. de O2 – escala de dor - escala de Glasgow – doenças preexistentes – idade – dificuldade de comunicação (droga, álcool, retardo mental, etc.);
• Reavaliar constantemente poderá mudar a classificação.

 


Referências

BRASIL, Ministério da Saúde. Humaniza SUS Acolhimento com Avaliação e Classificação de Riscos: Um Paradigma Ético-Estético do fazer em saúde. Série B – Textos básicos de Saúde. Editora MS. Brasília 2004.

PROTOCOLO de Acolhimento e Classificação de Risco do Pronto Socorro do Hospital Municipal “Dr.Mário Gatti” de Campinas São Paulo. 2001.
BRASIL, Ministério da Saúde. Humaniza SUS Acolhimento com Avaliação e Classificação de Riscos: Um Paradigma Ético-Estético do fazer em saúde. Série B – Textos básicos de Saúde. Editora MS. Brasília 2004

sábado, 27 de julho de 2013

PCR - Parada Cardiorrespiratória




O que é uma parada cardiorrespiratória?

Define-se como parada cardiorrespiratória (PCR) a interrupção súbita e brusca da circulação sistêmica e ou da respiração 

Como identificar uma parada cardiorrespiratória?

Alguns sinais que pode apresentar são: inconsciência, ausência de movimentos respiratórios e ausência de pulso. Para confirmar uma PCR você deve checar o pulso carotídeo por 10 segundos, se estiver ausente e a pessoa não estiver ventilando, então ela está em parada cardiorrespiratória.

O que provoca uma parada cardiorrespiratória?

Vários são os acidentes que provocam a parada de respiração: asfixia, afogamento, intoxicação por medicamentos e monóxido de carbono, sufocamento e choque elétrico. Infarto agudo do miocárdio, isquemia ou arritmia cardíaca e o ritmo cardíaco identificado com maior frequência foi a assistolia.
 Qual o tempo limite que a pessoa pode ficar sem respirar?
Se as funções respiratórias não forem reestabelecidas no prazo de 3 a 5 minutos, as atividades cerebrais cessarão totalmente, ocasionando a morte da vítima.
Como socorrer a vítima?
A oxigenação dos tecidos à custa da respiração artificial possibilita a recuperação de muitas pessoas com parada respiratória. Outros socorros são fundamentais, como:
  • afastar a vítima daquilo que está a impossibilitando de respirar; acionar a emergência o mais rápido possível;
  • verificar o nível de consciência da pessoa;
  • Quando perceber que a vítima não ventila devido a presença de corpos estranhos na bia aérea superior, estes devem ser retirados, como: dentadura, as pontes, restos de alimentos, secreções (sangue, vômito) e até mesmo fragmentos ósseos em casos de trauma de face. É válido lembrar que estes apenas devem ser retirados quando estão na boca do paciente, se não ao invés de retirá-los a pessoa pode ajudar a empurrá-los para dentro.
  • iniciar imediatamente a Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP): 30 compressões torácicas e 02 ventilações, conforme guideline da AHA 2010.
  • uso do DEA assim que disponível e houver ritmo chocável (FV/TV)
  • Reiniciar a RCP com compressões imediatamente após cada choque;
    S.A.V.;
  • Cuidados Pós-PCR: cuidados intra-hospitalar.
Um video para demonstrar a importância da PCR,  o vídeo não está atualizado como preconiza a AHA 2010, mas vale a pena ver:
http://www.youtube.com/watch?v=85NvxnsaOW8&feature=youtube_gdata_player
 

 
Fontes consultadas:
 
AMERICAN HEART ASSOCIATION. Guideline: destaques das diretrizes da American Heart Association 2010 para RCP e ACE. 

CARDOSO, L.F. Protocolo institucional: atendimento a parada cardiorrespiratória (PCR). Disponível em: <http://www.hospitalsiriolibanes.org.br/sociedade-beneficente-senhoras/Documents/protocolos-institucionais/protocolo-pcr.pdf>. Acesso em julho de 2013.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

SUBMISSÃO DE TRABALHOS

Boa Noite,


estou aqui para lembrá-los que a submissão de trabalhos continua.
Além do mais os trabalhos aceitos para a IV Jornada Acadêmica de
Enfermagem UFMS - JAEnf UFMS serão publicados em anais. Isso proporciona maior credibilidade para o seu trabalho. Envie agora o seu trabalho de acordo com os eixos norteadores: Mulher e Criança/Adolescente,Saúde Coletiva, Adulto e Idoso e Paciente Crítico.